Atendimento Especializado Pedagógico
A palavra “escola” pode indicar diferentes espaços para diferentes aprendizagens. Escola, espaço educacional onde se desenvolve a educação escolar, os níveis, as etapas e modalidades de educação escolar.
Atualmente, com a política de inclusão escolar, os espaços educacionais comuns devem alterar-se para que todas as crianças, jovens e adultos possam aprender juntos, independente da necessidade da utilização de diferentes alternativas metodológicas, linguagens e códigos específicos.
Se a escola comum da rede regular de ensino precisa transforma-se para atender a todos os alunos, por eles terem o direito ao convívio social similar ao que encontram na vida social e cultural de sua comunidade, as escolas especiais também devem alterar sua forma de se estruturar.
A escola especial é uma instituição que, no Brasil, foi criada com a finalidade de prestar atendimento educacional especializado a alunos com deficiência e, ao mesmo tempo, oferecer terapias e atendimentos especializados da área da saúde.
Partindo do pressuposto de que as crianças com deficiência não conseguem aprender da mesma forma que as demais crianças, vale destacar o conhecimento produzido no campo da psicologia e das teorias da aprendizagem que tem demonstrado que todos são capazes de aprender, que a construção do conhecimento se dá na heterogeneidade e que a diferença se traduz em enriquecimento do processo educacional.
Em vez de focar a deficiência da pessoa, enfatizam o ensino, a escola, as formas de condições de aprendizagem, o tipo de resposta educativa e de recursos e apoios que a escola deve proporcionar-lhes, onde a escola tem dever de ajustar-se para atender a diversidade de seus alunos.
Educandos que apresentam necessidades educacionais especiais são aqueles que, durante o processo educacional, demonstram dificuldade acentuada de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em grupos:
Aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica;
Aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências.
Tradicionalmente, a educação especial tem sido concebida como destinada apenas ao atendimento de alunos que apresentam deficiência (mental, visual, auditiva, física / motoras múltiplas), condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, bem como alunos que apresentam altas habilidades / superdotação.
Dentro dessa visão, a ação da educação especial amplia-se, passando a abranger não apenas as dificuldades de aprendizagem relacionadas a condições, disfunções, problemas de atenção, perceptivos, emocionais, de memória, cognitivos, psicolingüísticos, psicomotores, motores, de comportamento e ainda a fatores ecológicos e socioeconômicos, como as privações de caráter sociocultural e nutricional.
Assim, entende-se que, todo e qualquer aluno pode apresentar, ao longo de sua aprendizagem, alguma necessidade educacional especial, temporária ou permanente vinculada ou não aos grupos mencionados.
Para desenvolver o trabalho de forma eficiente se faz necessário um diretor e técnicos responsáveis devidamente habilitados para o desenvolvimento das diversas necessidades das crianças e adolescentes, buscando todas as alternativas pedagógicas necessárias para o pleno desenvolvimento do processo de ensino de aprendizagem, realizando análise contínua e adotando medidas necessárias para o seu aperfeiçoamento.